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24/03/2021

Governo Bolsonaro prevê 9 milhões de vacinas a menos em abril e é incerto sobre o total de doses

O Ministério da Saúde alterou o cronograma de entrega das vacinas contra a covid-19. E pela quinta vez neste mês, reduziu o total de doses que deveriam ser enviadas pelos fabricantes em abril. O governo de Jair Bolsonaro espera agora receber quase 10 milhões de vacinas a menos do modelo da Pfizer e da Oxford/Astrazeneca, produzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo a plataforma Localiza SUS, o laboratório deve entregar 21,1 milhões de doses da vacina de AstraZeneca no próximo mês. Uma redução de 8,85 milhões do total previsto de 30 milhões. Já a Pfizer retirou a previsão de envio de 1 milhão de imunizante. Os dados estão confirmados em cronograma apresentado nesta terça-feira (23) pelo Ministério da Saúde. 

A pasta diz que, ao todo, são 9,85 milhões de doses a menos para abril, mas alega “não ser responsável pela redução no cronograma”. Com quase 10 milhões de vacinas a menos, o total de doses que deveriam ser repassadas até 30 de abril cai de 57,1 milhões para 47,3 milhões. Ainda assim, expectativa do governo é receber, até o primeiro semestre deste ano, cerca de 100,4 milhões de vacinas de Oxford-AstraZeneca. O calendário da pasta também aguarda a liberação, ainda incerteza, de 2 milhões de doses pela Índia e a produção da Fiocruz a partir da importação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Sem transparência

O governo Bolsonaro, no entanto, não deixa claro o número de vacinas da Pfizer previsto para o próximo mês. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a única indicação do Ministério da Saúde é que 13,5 milhões de vacinas do laboratório serão entregues até junho. Além disso, a pasta mantém a entrega de doses para este mês de março de farmacêuticas que sequer apresentaram os dados exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre essas doses, estão 8 milhões da Covaxin e 400 mil da Sputnik V. 

O Estadão consultou especialistas envolvidos nas campanhas de vacinação dos últimos anos que apontaram um “cenário de incerteza e imprevisibilidade” no cronograma da Saúde. A epidemiologista Carla Domingues, que coordenou o Programa Nacional de Imunizações (PNI) de 2011 a 2019, adverte que a “falta de um cronograma confiável impede qualquer planejamento adequado”. “É muito difícil trabalhar com essa política de distribuir a vacina a conta-gotas”.

Mesmo para o mês de maio também já houve redução de 690 mil doses. Até 2,5 milhões de vacinas da Pfizer previstas foram retiradas. 

Fonte: REDE BRASIL ATUAL |  Clara Assunção

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