NOTÍCIAS28/05/2025 O que muda para os aposentados com o aumento da meta atuarial?
Mas isso não significa que a adequação da meta não tenha impacto para esses participantes. Pelo contrário - quando feita de maneira adequada, a alteração é essencial para fortalecer a saúde financeira dos planos, reduzir déficits e a necessidade de novos equacionamentos. Quando a meta é elevada de forma compatível com o cenário econômico e o perfil dos planos, o valor presente das reservas necessárias para garantir os pagamentos futuros diminui. Em outras palavras, a Funcef precisa acumular menos recursos hoje para assegurar os pagamentos de todos os benefícios futuros. Vale destacar o empenho da Fenae, Anapar e Contraf-CUT para que a Funcef adequasse a meta para percentuais condizentes com a realidade da economia e dos investimentos dos planos. O problema da redução da metaEm 2017, a redução da meta atuarial de 5,51% + INPC para 4,5% + INPC trouxe efeitos negativos para todos os planos, mas no caso do o Reg/Replan Saldado e Não Saldado gerou um custo de mais de R$ 6,5 bilhões. Com a redução foi feita sem necessidade e sem amparo de um estudo técnico, acabou criando um déficit não equacionado – isso em um plano já deficitário e com equacionamento. Esse déficit não equacionado permanece no balanço da Fundação como um passivo, impondo uma necessidade de rentabilidade superior à própria meta atuarial para cobrir essa diferença. Funciona como se o Reg/Replan estivesse operando no "cheque especial", e parte da rentabilidade dos investimentos é consumida para cobrir a correção do déficit não equacionado, dificultando ainda mais o alcance de superávits e aumentando o risco de novos equacionamentos.
Fonte: CONTRAF |
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