NOTÍCIAS02/06/2025 Em mesa com Fenaban, bancários recebem dados sobre avanços à diversidade
A Fenaban apresentou os resultados de uma pesquisa com 35 bancos — que representam mais de 90% da categoria — destacando progressos importantes nas áreas de inclusão de pessoas com deficiência (PCDs), ampliação das licenças maternidade e paternidade, além do compromisso com o 4º Censo da Diversidade e do acolhimento da proposta de criação de um protocolo para enfrentamento à casos de racismo e LGBTfobia, especialmente de clientes contra funcionários. Pessoas com deficiência (PCD)O levantamento da Fenaban revelou que 18.528 pessoas com deficiência atuam no setor bancário, o que corresponde a 4,28% da categoria. Sobre o cumprimento da Cláusula 116 da CCT — que garante abono de ausência para reparo ou conserto de próteses —, foram registradas 101 ocorrências: 52 delas entre setembro e dezembro de 2024 e 49 de janeiro a abril de 2025. “A Cláusula 116 da nova CCT começou a ser aplicada assim que foi assinada. Só entre setembro e dezembro do ano passado, tivemos 52 trabalhadores utilizando esse direito, o que mostra a importância dessa conquista para os PCDs da categoria”, destacou a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. Licença-maternidade e licença-paternidadeDe acordo com os dados apresentados: 84% dos bancos já ampliaram a licença-maternidade de 120 para 180 dias e a licença-paternidade de 5 para 20 dias; 6% disseram que adotarão essa ampliação até o primeiro semestre de 2026; Outros 6% ainda estão analisando e 4% não deram previsão; 100% dos bancos garantem o mesmo tratamento a casais homoafetivos. Os números demonstram o avanço na utilização do benefício:
Questões LGBTQIA+Entre os bancos que responderam à pesquisa:
Vale destacar que 94% desses canais são os mesmos utilizados para denúncias de assédio moral, sexual e outras formas de violência. População transA pesquisa da Fenaban identificou 233 pessoas trans trabalhando no setor bancário. Os dados mostram que:
Além disso:
4º Censo da DiversidadeO Comando Nacional dos Bancários cobrou a criação de um grupo de trabalho para a construção do 4º Censo da Diversidade, compromisso assumido pelos bancos na última campanha. A Fenaban informou que contratou o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) para conduzir a pesquisa e apresentou um cronograma: o censo será aplicado na terceira semana de setembro de 2025, com divulgação dos resultados a partir de fevereiro de 2026. O próximo encontro para definição do questionário e do cronograma acontecerá na quinta-feira, 5 de junho, às 14h, com a participação de bancários, Fenaban, Ceert e o Dieese. “Conhecer a composição da categoria por meio do Censo da Diversidade é essencial para garantir políticas de inclusão, avanço de direitos e a proteção do que já conquistamos. Não dá para avançar sem diagnóstico”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. Protocolo de atuação em casos de racismo e LGBTfobiaDurante a mesa, os representantes dos bancários solicitaram a criação de um grupo de trabalho para elaborar um protocolo de atuação em casos de racismo e LGBTfobia, tanto entre colegas de trabalho quanto de clientes contra trabalhadores. “A formação precisa vir acompanhada da ação para coibir esses tipos de violência. Recebemos denúncias de diversos casos de funcionários que sofreram racismo e os trabalhadores não souberam como reagir, porque não foram preparados. Então, a nossa proposta é desenvolver um protocolo que acolha e que coíba esses crimes, para proteger a categoria”, explicou a secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT, Elaine Cutis. A Fenaban reconheceu a importância do tema, mas como não estava preparada para tratá-lo nesta reunião, sugeriu que o assunto seja debatido em uma próxima mesa. Fonte: CONTRAF |
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