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23/07/2025

Manifestações por reajuste zero no Saúde Caixa tomam o país

2307  Sindicatos de bancários de todo o país realizaram, nesta terça-feira (22), manifestações em agências e unidades administrativas da Caixa Econômica Federal para reivindicar reajuste zero nas mensalidades do Saúde Caixa, o plano de saúde das empregadas e empregados do banco. A melhoria da rede credenciada, a continuidade das contribuições da Caixa após a aposentadoria para os contratados depois de 2018, e a manutenção dos princípios da solidariedade, pacto intergeracional e mutualismo são outras reivindicações dos trabalhadores.

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“Os custos das mensalidades estão sufocando as empregadas e empregados! Não suportamos mais reajustes nos valores que os empregados têm que pagar”, disse o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Felipe Pacheco.

Em 2024, 45,4% das despesas do plano de saúde foram pagos pelos trabalhadores. O percentual pago pela Caixa (54,6%) está muito abaixo dos 70% definidos no Acordo Coletivo específico do plano, que é também o percentual permitido pela resolução 52 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR).

Isso acontece porque o valor que o banco gasta com a saúde de seus empregados alcança os 6,5% da folha salarial, limite imposto pelo próprio banco em seu Estatuto Social.

Como a inflação dos custos médicos sobe mais do que os salários do pessoal da Caixa, se o banco não acabar com esse limite de gastos com a saúde de seus empregados, o percentual a ser pago pelos trabalhadores tende a aumentar ainda mais.

“Para muitos empregados e empregadas, tanto da ativa quanto aposentados, reajustes podem inviabilizar a manutenção do plano. Por isso, pedimos reajuste zero nas mensalidades. E somente é possível não haver aumentos dos valores se o banco excluir o teto de gastos com a saúde de seus empregados, que a própria Caixa incluiu em seu Estatuto Social”, explicou a empregada da Caixa e diretora da Contraf-CUT, Eliana Brasil.

Negociações

A vigência do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa se encerra no final de 2025. As negociações para o estabelecimento de um novo acordo já começaram.

A principal reivindicação dos trabalhadores é a manutenção do modelo de custeio 70/30, que estabelece que a Caixa se responsabiliza pelo pagamento de 70% dos custos do plano e os empregados com 30%. Sem o teto de gastos da Caixa, hoje definido em 6,5% da folha salarial do quadro de trabalho da Caixa. A próxima reunião de negociação está marcada para o dia 14 de agosto.

 

Fonte: CONTRAF

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